sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A maior vergonha do Município


Aqui, acolá encontro quem me encoraja a escrever as crônicas , as quais parecem vingá-los dizendo parte do que eles gostariam de dizer , mas não dizem, porque lhes convém botar o rabo entre as pernas . Aplaudem-me, como se eu não soubesse que pimenta no dos outros é refresco no da gente . / Venho sozinho no trombone . Estou de lábios inchados de soprá-lo. Os demais músicos estão na orquestra sinfônica da indiferença e na orquestra de câmara . A diferença entre uns e outros é que os da sinfônica da indiferença nada ganham e prejudicam a todos , e os da orquestra de câmara se beneficiam das notas e comem da mesa do maestro . Então , meu amigo , não temos futuro nenhum , como disseram uns ricos que estão fora daqui a uns ricos que estão dentro daqui: “Vão-se embora !” Cutelo a verdugo ( crônica de 08.04.06).

O leitor não confie cem por cento nestas crônicas : Outro ano de seca ? saiu datada de quinta-feira 24, quando o certo seria quinta-feira 25. Por equívoco da data , não fui à Praça do Padre Cícero ver o ato de formalização da ordem de serviço da construção da Praça do Marco Zero .

Agradeço ao engenheiro Paulo de Souza o e-mail da dissertação de mestrado de Paulo de Souza Tavares Miranda, engenheiro filho dele, intitulada MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE SÍSMICA ADAPTADO À REALIDADE BRASILEIRA , aprovada pelos quatro docentes que formaram a Banca Examinadora da UFC. São cento e trinta páginas , ou coisa assim . A linguagem é técnica e as equações são muitas. Revisada, será publicada.

O que se ouve de certas pessoas é que a celebração do centenário é responsabilidade do povo , que deve cuidar de deixar as ruas limpas e os bairros organizados.

Só faltava esta de os moradores fazerem o que a Prefeitura não faz. A festa é do Município , é por conta da Prefeitura . O particular o mais que pode é pintar a frente da casa , para não enfear a paisagem .

A já quase extinta Comissão de Organização do Centenário vem no atoleiro desde o começo : não tem um couro para morrer em cima , como dizemos de quem nada possui. Assim , mais de uma vez , alguém por ela insinuou que é nossa a responsabilidade da celebração do centenário do Município . Diz assim querendo aliviar a responsabilidade que botou nos ombros . A população , todavia , não é besta de assumir o fracasso da Comissão . E faz muito bem : a vaidade tem preço . Alguém quis aparecer como autoridade na Comissão , mas vai manchar a biografia : “ Fulano de Tal foi...., pertenceu a.... e foi.... da Comissão de Organização do Centenário (1911 − 2011)...., a maior vergonha do Município ”. Texto de Assis Ferreira (26.11.10)

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