sábado, 5 de janeiro de 2013

"Bispo perde as estribeiras e esculhamba com jornalista"

VOU DIRETO AO ASSUNTOO
por Luiz José dos Santos

O bispo do Crato, Dom Panico, perde as estribeiras, esculhamba o jornalista e vai buscar exemplo em Antônio Carlos Magalhães, o “Toninho Malvadeza”, o “Memória das Trevas” e um dos fortes aliados da Ditadura de 1964.


Repudiando as reportagens verdades do jornal Gazeta de Notícias, o bispo diocesano do Crato não encontrando máculas na pessoa do jornalista Luiz José dos Santos, vai buscar palavras toscas e rudes para denegrir as imagens da Gazeta de Notícias e de seu diretor editor: Covarde, terrorista, travestir, jornalista que se vende, jornal de baixa tiragem, entre outras infâmias, numa afronta e forma de intimidar uma responsável liberdade de expressão.


As reportagens da Gazeta de Notícias vêm desde o momento em que o bispo italiano veio se instalar na região do Cariri para implantar o “apostolado do terror” e com o fascismo de Mussolini desarticular a harmonia da quase centenária Diocese do Crato.
Já se disse repetidas vezes que o bispo italiano Fernando Panico é uma boa pessoa, homem educado, simpático, de fino trato, apessoado, sorridente e afável, no entanto, sem tino administrativo ou carisma. Não há consenso entre os religiosos do Cariri de sua hegemonia. As constantes trocas de posições dos párocos, os ditames unilaterais, a falta de prumo com as finanças da Diocese, e as extemporaneidades de suas ações prodigalizadoras tem desmistificado o sentido de “seu episcopado” no Crato.


O que se deseja é uma simples “mudança de atitude”, que o prelado se volte para a normalidade, para a verdadeira evangelização, estabelecer a hegemonia católica na região, agregar e exultar os valores locais. Desprender-se da cobiça, da usura que tem sentido contrário ao de compartilhar. Compartilhar que é uma ação amplamente semeada pela igreja católica. Desvencilhar-se da excessiva avareza, um pecado capital, uma ruinosa atitude para a igreja e seus seguidores. Seguir os caminhos históricos dos bispos anteriores: Dom Quintino, Dom Francisco, Dom Vicente e Dom Newton, prelados que propugnaram pela virtude, pelos hábitos que levam o homem para o bem, pelas qualidades essenciais que constituem a bondade e o aperfeiçoamento dos costumes.


“Uma das coisas mais importante do nosso tempo é o prestígio da imprensa. Atrás do jornal, não vemos o jornalista, compondo a sós a sua reportagem. Vemos as massas que o vão ler e que, por compartilhar, o repetirão como se fosse o seu próprio pensamento.” “Não adianta brigar contra a imprensa, porque ela é maior que você, não importa quão grande você seja.”

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