terça-feira, 29 de outubro de 2013

Produtores afetados pela seca no Nordeste já receberam mais de R$ 3 bilhões de crédito especial

Gazeta de Notícias - Chegam a quase 450 mil as operações realizadas com recursos da linha emergencial do FNE criada em maio de 2012
Brasília-DF, 29/10/2013 - Instituída pelo governo federal como parte das medidas de combate aos efeitos da seca no Nordeste, a linha emergencial de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento da região (FNE) já liberou R$ 3,02 bilhões em 448.159 operações, segundo números do acompanhamento semanal realizado pela Secretaria de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais (SFRI), do Ministério da Integração Nacional. O total de recursos disponibilizados nesta linha é da ordem de R$ 3,45 bilhões.
Essa linha de crédito emergencial visa a financiar investimentos, preferencialmente aqueles que possam contribuir para convivência sustentável do produtor rural com os períodos de seca ou estiagem e o custeio, isolado ou associado ao investimento.
Produtores rurais enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram beneficiados com a maior parte dos recursos, cerca de R$ 2,26 bilhões, em 430.519 operações.  Seguidos do setor de comércio e serviços que aparece em segundo lugar, com R$ 436,92 milhões em 7.995 operações realizadas. A Bahia foi o estado que mais absorveu recursos, tendo recebido R$ 617,28 milhões, seguida de Ceará e Pernambuco, que contrataram R$ 563,24 milhões e R$ 516,9 milhões, respectivamente.
Beneficiários -A linha emergencial de crédito pode ser acessada por produtores rurais de municípios afetados pela seca ou estiagem, com decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) e que estejam na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). As propostas devem ser encaminhadas às agências do Banco do Nordeste (BNB).
O limite de crédito por operação varia de R$ 2,5 mil a R$ 100 mil, com juros de 1% a 3,5% ao ano, de acordo com a finalidade e porte do tomador, e até dez anos para amortização, com até três anos de carência.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

1,2 mil municípios serão beneficiados com obras de pavimentação e saneamento no país

Gazeta de Notícias -
A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta quinta-feira (24), no Palácio do Planalto, os 310 projetos de pavimentação e saneamento selecionados para receber investimentos do governo federal no âmbito da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento. Os investimentos vão beneficiar 1,2 mil municípios. Segundo a presidenta, é um volume expressivo de recursos e um investimento legítimo. “Esgoto não é magnífico na aparência, tem que estar enterrado, tratato, bem coletado e se traduz em projetos técnicos de alta qualidade. Nesses dois anos e meio, um pouco mais, investimos R$ 39 bilhões e vamos continuar investindo sistematicamente, porque tanto tratamento de esgoto como acesso a água de qualidade são duas questões essenciais”, afirmou. As propostas selecionadas contemplam 26 estados, o Distrito Federal e 1.200 municípios. Confira a lista de municípios selecionados.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

VEJA A NOTÍCIA DADA HOJE NO JORNAL NACIONAL - A Gazeta de Notícias fez alusão ao assunto em 15/09/2013

Gazeta de Notícias

Ministério selecionará municípios para criação de cursos de medicina

Gazeta de Notícias - O Ministério da Educação vai habilitar municípios onde serão implantados cursos de graduação em medicina por instituições de educação superior privada. Os municípios interessados deverão se inscrever e cumprir uma série de requisitos. As inscrições vão de 29 de outubro a 8 de novembro e o edital de pré-seleção dos municípios para a implantação dos cursos será publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União. O resultado final da seleção deve ser publicado em 20 de dezembro.

LEIA MAIS:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19185:ministerio-selecionara-municipios-para-criacao-de-cursos-de-medicina&catid=212&Itemid=86

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Brasil gera 211.068 mil postos de trabalho com carteira assinada em setembro

Gazeta de Notícias - Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego apontam a geração de 211.068 postos de trabalho com carteira assinada no mês de setembro. O resultado do mês, um crescimento de 0,52%, aponta para uma reação do mercado de trabalho formal, sendo o melhor desempenho em setembro dos últimos 3 anos.

LEIA MAIS:

domingo, 20 de outubro de 2013

Consumado atentado do bispo do Crato à liberdade de expressão

Fernando Panico bispo da Diocese do Crato


Gazeta de Notícias - Com sua aplestia pecuniária e seu espirito autoritário, o bispo de Crato, Fernando Panico, tem ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal desde 2011 contra o Juanorte pretendendo R$ 218 mil por supostos danos morais. Em sua defesa, o Juanorte esclareceu exercer o direito constitucional de informar e criticar e que as matérias mencionadas pelo bispo atendem ao interesse publico. Mesmo assim, o juiz de Brasília determinou ao Juanorte pagar R$ 20 mil ao bispo denunciado e investigado pela Policia por estelionato e formação de quadrilha. Cabe questionamento, pois representa um atentado do bispo contra a liberdade de expressão.

.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"Um grande retrato do Papa Francisco".

Gazeta de Notícias -  Por Elio Gaspari, O Globo - 
Quantos pares de sapatos o cardeal Jorge Bergoglio levou para Roma em março? Um, preto e velho, o único que tinha. Para quem quiser entender o que vem por aí, saiu um livraço nos Estados Unidos, é “Pope Francis — Untying the knots” (“Papa Francisco — Desatando os nós”), do jornalista inglês Paul Vallely. Está na rede por US$ 9,99.

Ele conta que, no conclave de 2005, Bergoglio chegou à terceira votação com 40 votos, mas o cardeal Ratzinger teve 72. Faltariam cinco para que atingisse os dois terços, e seus aliados avisaram que iriam até o 34º escrutínio, no qual bastaria a maioria absoluta, que já tinham.

A demora exporia uma Igreja dividida, e Bergoglio desistiu. Como arcebispo de Buenos Aires, a Cúria deu-lhe para comer o pão de Asmodeu. Rejeitavam suas indicações para bispados.

O livro explica como um personagem tradicionalista na doutrina e reformador em questões da Igreja, tendo sido um algoz da esquerda católica dos anos 70, tornou-se um mensageiro dos pobres. Bergoglio apoiou a ditadura argentina que matou dez mil pessoas, inclusive um bispo. Ajudou-a ao ponto do arrependimento.

Exagerando, fez um percurso semelhante ao de D. Hélder Câmara, fascista dos anos 30, herói de letra de samba a partir dos 50.

O simpaticão da Avenida Atlântica é um homem reservado, de poucos amigos, meditador solitário. Cozinhava suas refeições, mas comia sozinho. Quando tem que resolver uma questão, começa perguntando-se o que não deve fazer. Quando decide, medita de novo.

Fundação Frei Carlos promove Ação Social para às crianças

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Mulheres no Colégio Cardinalício?


 José Lisboa Moreira de Oliveira - Adital

Correu a notícia de que o papa Francisco pretende inserir mulheres no Colégio Cardinalício. As reações foram as mais diversas. Para os católicos conservadores ou tradicionalistas é o fim do mundo. Para os católicos de mente aberta, sensíveis aos sinais dos tempos, uma resposta corajosa do papa aos apelos de Deus.
Em princípio a notícia não deveria causar surpresa, uma vez que segundo o atual Direito Canônico (cân. 349) o Colégio de Cardeais tem três funções básicas: 1) eleger o papa, ou seja, o bispo de Roma; 2) assessorar colegialmente o papa, especialmente quando convocados para tratar de determinadas questões; 3) assessorar o papa individualmente através de determinados ofícios ligados principalmente ao cuidado da Igreja universal.

A maior dificuldade parece ser a questão da eleição do papa, uma vez que, com o passar do tempo, esta tarefa foi sendo clericalizada. Os cardeais são homens (varões) que devem ter pelo menos o sacramento da ordem no grau do presbiterado (cân. 351). Como tais eles são considerados presbíteros da Igreja de Roma, exceto os cardeais das Igrejas Orientais, que participam da eleição do papa como titulares de suas sedes patriarcais (cân. 350 § 3). Mesmo sendo bispos de outras Igrejas, os cardeais na condição de "presbíteros romanos” participam da eleição do papa, mantendo-se assim o princípio de que o bispo de Roma deve ser eleito por representantes da Igreja romana. Porém, sabemos que essa pertença à Igreja de Roma é apenas formal ou fictícia, pois, na verdade os cardeais são bispos de outras Igrejas. Essa praxe de dar a eles o título de uma Igreja ou paróquia romana (cân. 350 § 1) é apenas uma medida que visa formalizar uma pertença que não é real.

Se voltarmos às origens da Igreja, vamos ver que esse impasse pode ser resolvido sem maiores problemas. Sabemos que na Igreja primitiva a eleição dos bispos se dava através da intervenção direta do povo da comunidade cristã local. Morto o bispo ou instituída uma Igreja local, o povo (clero e leigos) se reunia, normalmente na Igreja catedral, para a eleição do novo bispo. A coisa era tão séria que ninguém podia ser ordenado diácono, presbítero ou bispo, sem que antes tivesse sido escolhido (eleito) pela comunidade à qual ele ia servir. O concílio de Calcedônia (451 d. C.) decretou que toda ordenação que não fosse precedida da eleição ou indicação do candidato por parte do povo deveria ser considerada inválida. Sabemos de casos como o de Santo Ambrósio (340-397 d. C.), aclamado pelo povo para ser bispo de Milão (Itália), quando ainda era um simples catecúmeno que se preparava para ser batizado. São Cipriano, bispo de Cartago, que viveu no III século d. C. no norte da África, afirmava categoricamente que era vontade de Deus que o povo, reunido em assembleia, escolhesse o seu ministro (diácono, presbítero e bispo). São Cipriano dizia inclusive que, por direito divino, cabia também ao povo de Deus destituir o ministro sacrílego ou indigno, deixando bem claro que a escolha de um ministro ordenado que não contasse com a participação direta do povo, era uma "escolha contra a vontade de Deus”.

Ora, existe um princípio da Tradição cristã que afirma ser mais genuíno aquilo que está mais próximo e mais de acordo com as origens. Assim sendo, se poderia usar esse princípio para justificar a presença de mulheres no Colégio de Cardeais que elegem o bispo de Roma. Aliás, se poderia aproveitar da oportunidade para rever as nomeações de bispos no mundo inteiro, envolvendo mais o povo de Deus que se reúne numa Igreja local e que hoje tem o nome de "diocese”. As mulheres cardeais seriam inseridas juridicamente na Igreja de Roma e, enquanto tais, partícipes do conclave que elege o papa, na condição de representantes da comunidade cristã romana. Quanto a isso o Direito Canônico pode ser mudado sem maiores problemas. A não ser que se desse a elas algum ministério ordenado, o que seria auspicioso. Mas para se chegar a tanto ainda temos que fazer uma longa travessia, uma vez que numa Igreja machista e andrógena o ministério ordenado para mulheres parece impossível ou até mesmo uma grande heresia.

Superado esse obstáculo não haveria mais problemas, uma vez que as outras duas funções do Colégio de Cardeais não apresentam dificuldades jurídicas consistentes. Temos hoje na Igreja muitas mulheres competentes que poderiam prestar excelente assessoria ao papa nos mais diversos campos. Não vejo porque organismos da Cúria Romana, como o Pontifício Conselho para os Leigos, o Pontifício Conselho para a Família, o Pontifício Conselho para a Cultura e a Pontifícia Comissão "Justiça e Paz” tenham que ser presididos por homens e por bispos. Os leigos e as leigas dariam conta tranquilamente de funções como essas, mesmo lá dentro da Cúria Romana. Considero um verdadeiro absurdo que, por exemplo, o Pontifício Conselho para a Família seja presidido por um celibatário, alguém que nunca experimentou na própria carne as alegrias, as esperanças e também as angústias da vida a dois e da responsabilidade de educar filhos. Por isso, na maioria das vezes, os documentos e as normas que são emanadas por esses Dicastérios da Cúria Romana perdem-se no abstracionismo e no vazio: porque são elaborados por quem não experimenta e não vive a realidade sobre a qual falam.

Também aqui o princípio da Tradição mencionado anteriormente pode nos ajudar. Se voltarmos ao Novo Testamento, encontraremos mulheres, que junto com os apóstolos, exerciam funções muito significativas nas comunidades cristãs primitivas. Bastaria mencionar, por exemplo, o caso de Lídia que, pelo contexto do texto, devia ser uma animadora de comunidade da Igreja de Filipos, cidade importante da então Macedônia e que tinha status de colônia romana (At 16,11-40). Ao que tudo indica a casa (em grego: oíkos) de Lídia era a sede da comunidade. E como não se faz menção a nenhum homem que presidia essa casa, pode-se deduzir que, segundo o costume cristão da época, Lídia, enquanto a senhora da casa, presidisse também essa comunidade que lá se reunia e rezava (At 16,13). Pode-se chegar a pensar que, após ser batizada, Lídia tenha permanecido líder dessa comunidade, presidindo inclusive a ceia do Senhor que lá certamente era celebrada.

Há outro caso que nos ajuda a reforçar a certeza de que os leigos ocupavam funções de destaque na Igreja nascente. Trata-se do casal Priscila e Áquila, os quais, em Éfeso, se tornam os catequistas de Apolo (At 18,24-26), que se tornou depois um grande expoente da Igreja primitiva. Apolo não era uma pessoa qualquer, mas alguém versado nas Sagradas Escrituras. No entanto, é o casal Priscila e Áquila que expõe a Apolo "o Caminho de Deus” (At 18,26). Convém notar que todas as vezes nas quais o autor dos Atos dos Apóstolos faz referências a esse casal, o nome de Priscila é mencionado antes daquele do marido Áquila. Considerando a cultura androcêntrica de então, se pode crer que ela tinha uma função altamente importante na comunidade, a ponto de seu nome ser nomeado por Lucas antes do nome do marido.

Podemos, então, concluir que uma possível inserção de mulheres no Colégio Cardinalício é não só oportuna para os tempos atuais, mas está em plena sintonia com o cristianismo das origens. Não há razões para se afirmar que se trataria de uma heresia, de uma coisa que iria destoar do que há de mais genuíno na Tradição cristã.

Ter mulheres assessorando diretamente o papa, ocupando funções de presidência na Cúria Romana, com certeza ajudaria a combater a esclerose eclesiástica que toma conta da cúpula da Igreja Católica. Mulheres no Vaticano abririam muitas janelas e permitiriam que novos ares afastassem aquele cheiro de mofo que toma conta de nossa Igreja. A condição, porém, é que sejam chamadas para tais funções mulheres de mente e de coração aberto. Pois, há nos círculos conservadores de nossa Igreja certas mulheres e certas teólogas que introjetaram de tal forma o machismo, a ponto de se tornarem mais tradicionalistas, mais retrógadas e mais autoritárias do que os homens. Eu conheço algumas. E Deus salve a Igreja de criaturas assim.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

DOM FERNANDO PANICO: Mentir, mentir, mentir e mentir uma hora vira verdade

Fernando Panico bispo do Crato Ceará dilapidando o patrimônio diocesano
Gazeta de Notícias -  A cada vez que o bispo do Crato FERNANDO PANICO abre a boca vem uma enxurrada de aleivosias (mentiras) que o povo já não aguenta mais, enquanto gera fatos contra si. O diabo é que o título BISPO bloqueia nossas mentes e leva a gente não acreditar que um BISPO MENTE. As VERDADES publicadas pela imprensa, inclusive a REVISTA VEJA, incomodam e leva a cúpula diocesana ao desespero. Tudo que é publicado na imprensa está acobertado por DOCUMENTOS OFICIAIS E DE FÉ PÚBLICA. Por último a bispo italiano FERNANDO PANICO está começando a transferir os bens, imóveis, da DIOCESE para SEU NOME PRÓPRIO ficando como propriedade particular e herança para sua família italiana. A residência episcopal (no parque Grangeiro) e a mansão do sopé da serra (R$ 1.5 milhão) estão também registradas em seu nome como propriedade privada. (CÓPIAS DOS REGISTROS IMOBILIÁRIOS DO CARTÓRIO GERALDO LOBO DO CRATO ESTÃO A DISPOSIÇÃO DE QUALQUER PESSOA NOS ARQUIVOS DA GAZETA DE NOTÍCIAS).

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A Bella da Semana

Gazeta de Notícias - Ellen Sapori - Ellen Sapori tem 20 aninhos e chega para atiçar a imaginação de todos os fãs do Bella daSemana! Modelo desde pequena, a mineirinha de Pedro Leopoldo quer ter o próprio programa de televisão e diz que sinceridade é item indispensável nos homens. Na cama, só rola quando existe química e é vestindo lingerie que ela se sente mais sexy.

Fiéis católicos rebelam-se contra o bispo Franz-Peter Tebartz-van Elst, de Limburg na Alemanha

Gazeta de Notícias - O nome de Franz-Peter Tebartz-van Elst, bispo de Limburg (Alemanha), de um ano para cá, aparece, de vez em quando, na imprensa alemã e não por motivos edificantes. As notícias fazem pensar nos bispos príncipes da velha Alemanha.
Primeiro viajou de avião para a Índia em primeira classe. Perguntado como justificava isso, ele negou que tivesse viajado em primeira classe. Houve uma confusão e, no fim, ele teve que confessar que realmente viajou em primeira classe. Isto em agosto do ano passado. Foi depois acusado de se fazer de grã-fino e mentiroso. Depois houve um escândalo sobre uns imóveis que ele teria vendido ao seu próprio bispado. Acusam também o bispo de estilo autoritário e de esbanjar o dinheiro. Ele também está construindo um palácio para si…. Ninguém sabe até hoje quanto custará. Ele declarou há um tempo atrás que custaria 200.000 Euros, mas, entretanto, teve de confessar que custará mais de 10 milhões….
Agora, em 25 e 26 de agosto de 2013, apareceram no Spiegel-online, mais dois artigos sobre ele.
No de 25 de agosto, intitulado Católicos fazem rebelião contra o bispo de Limburg. Os católicos (leigos e sacerdotes da diocese) fizeram uma carta aberta contra o bispo que foi lida no domingo, no fim das missas, na catedral de Frankfurt e recebeu aplausos dos fiéis. O governo do nosso bispado tem que mudar de rumo imediatamente, dizia a carta. A carta foi mandada também para outras cidades da diocese.
No dia 26 de agosto, de novo, o outro artigo Rebelião contra o bispo Tebartz-van Elst
Os católicos rebelam-se abertamente contra o bispo por causa do estilo de governo e esbanjamento de dinheiro. Cada dia que ele se mantém no  seu serviço, aumenta o prejuízo para a Igreja, diz o Spiegel. Até os católicos mais piedosos se rebelam contra o seu bispo, chamam-no esbanjador, mentiroso, narcisista. Parece que o bispo perdeu a relação com a realidade.
Praticamente, cada semana há uma outra queixa e até os sacerdotes velhos estão saturados. Amo a igreja católica, há nela muitas pessoas maravilhosas, mas estou abismado, decepcionado e nauseado com  o que experimentamos no momento. A culpa não é de uma pessoa só, é das estruturas corrompidas da Igreja católica; têm que ser finalmente mudadas…………………., diz um deles.
Ninguém mais acredita que o bispo se mantenha no seu ofício. O problema é: ele mesmo tem que renunciar e isso ele não o quer. Em Roma procura-se desesperadamente um lugar alternativo para ele, mas ainda não o acharam.
Em muitas paróquias havia aplausos, quando nas pregações os sacerdotes fizeram direta ou indiretamente crítica ao bispo. Após as missas os fiéis falaram: Está na hora que se fale claramente. Lealdade é para o Evangelho e não para bispos…….
O povo não aguenta mais  o seu bispo, cita o jornal.
NOTA: Qualquer semelhança é mera coincidência com os fatos relacionados com o bispo do Crato dom Fernando Panico frente a Diocese do Crato.

Mesmo em crise a Diocese do Crato constroe uma luxuosa mansão de 1.5 milhão ao sopé da Serra

<< MANSÃO do bispo Fernando Panico, ostentação e luxo em R$ 1.5 milhão
(Foto de Aline Maria - Gazeta de Notícias)
Gazeta de Notícias - A Diocese do Crato, com 42 A Diocese do Crato, com 42 paróquias, é uma instituição de riqueza imensurável, tem um patrimônio que chega além dos R$ 100 milhões de reais em terrenos, prédios, colégios, seminário, faculdade, centro de convenções, palácio, casas episcopal e paroquial, rádio, cinema e dezenas igrejas espalhadas pelo Cariri. Riqueza que foi construída e preservada ao longo de 100 anos por quatro bispos dinâmicos, honrados, probos, íntegros e honestos, que trabalharam em suas missões evangelizadoras e progressistas. Acervo consagrado e histórico de grande interesse público e religioso.
No entanto, nessa última década 2001-2012, vem sendo delapidado por um bispo que diz ser obediente apenas e tão somente ao Papa, que arcebispos e núncio apostólico são bispos, colegas, com poderes nem mais nem menos que ele, a hierarquia da Igreja Católica é somente uma formalidade canônica.
Enquanto o Papa Francisco, no Vaticano, dá exemplo de humildade, honradez, dignidade e pobreza, o bispo do Crato, italiano naturalizada brasileiro Fernando Panico – 67 anos -, ostenta riqueza e soberba, construindo ao sopé da Serra do Araripe uma mansão orçada e R$ 1.050.000,00 (um milhão e cinquenta mil reais) fora os gastos com elevador, cascata, piscina e jardins. Uma construção tipo a famosa e conhecida nacionalmente Casa da Dinda em Brasília do então presidente Fernando Color de Melo, que a época ostentava riqueza e poder.
Para confirmar as informações sobre a construção dessa imponente e suntuosa mansão, a jornalista Aline Maria, desta Gazeta de Notícias, foi ao Palácio Episcopal procurar marcar audiência e fazer uma entrevista com o bispo Fernando Panico. Como sempre, o prelado estava ocupado em reunião. É sabido que Dom Fernando não quer nem tem interesse em dar entrevistas para falar sobre as constantes enxurradas de fatos desabonadores ao seu episcopado. Não atende a Gazeta de Notícias nem outro qualquer jornalista. Prefere o purpurado italiano tomar iniciativas próprias e fazer pronunciamentos nas emissoras católicas do Cariri.
A mansão excessivamente grande e luxuosa com dois pavimentos, oito quartos, dez banheiros, grande alpendrada circular e outras tantas dependências está sendo edificada pelo Monsenhor Dermival Anchieta Gondim – vigário de Brejo Santo, que comprou o terreno por R$ 60 mil, a própria Diocese, vai semanalmente às obras, pagas os operários, faz a aquisição de todo material, para depois de pronta presentear ao bispo Fernando Panico, disse o padre José Ivo, ecônomo da Diocese do Crato, à repórter Aline Maria. Monsenhor Dermival é um homem de grande fortuna, pode fazer essas excentricidades e esbanjar riqueza em regalos, mimos e presentes ao seu bispo. As religiões são isentas de impostos, no entanto os padres, pastores e religiosos devem prestar contas com a Receita Federal, e por certo, o Monsenhor Dermival é um dos que declara sua fortuna e rigorosamente contribui com o Tesouro Nacional.
O agravante é que essa extravagância está sendo edificada exatamente quando a Diocese do Crato enfrenta a maior crise financeira de sua história, onde surgem acusações da emissão de cheques sem fundos, protestos de títulos, cobranças em ações judiciais, execuções, penhoras, busca e apreensão de veículo, litígios imobiliários, estelionato, formação de quadrilha, contabilidade obscura, e uma série de fatos escabrosos e impublicáveis que afloram no âmbito da Diocese do Crato.
Mesmo depois de muitos alardes na imprensa, nenhuma posição foi tomada pela Cúria Romana, no entanto a Polícia e a Justiça estão intervindo pelo abuso na desobediência civil e afronta a Constituição brasileira.
Na Alemanha, por muito menos, a comunidade católica se revolta contra os desmandos na Igreja Católica, como é possível ver na reportagem  do jornal alemão Spiegel-Online - a seguir.

Papa Francisco: um pecador perdoado


Maria Clara Lucchetti Bingemer
Adital
Quem leu a longa entrevista concedida pelo Papa Francisco, publicada ao mesmo tempo em várias revistas da Companhia de Jesus, teve a graça de saborear as palavras de um homem autêntico e apaixonado por sua missão.

Cada um e cada uma terá tido suas preferências ao longo da entrevista, terá gostado mais deste ou daquele trecho, terá se sentido tocado por uma ou outra afirmação do Pontífice. Aqui gostaria de comentar um trecho específico que me tocou muito de perto.
Perguntado por sua identidade e pela autoconcepção que tem de si próprio com a frase: "Quem é Jorge Mario Bergoglio?”, o Papa respondeu: "Eu sou um pecador. Esta é a melhor definição. E não é um modo de dizer, uma figura de linguagem. Sou um pecador”. Não deixa de ser surpreendente um homem a quem todos chamam de Sua Santidade ter a coragem e a humildade de definir-se pelo pecado que compartilha com todo o resto da humanidade.
E continuou na mesma linha: "Sou um pecador para quem o Senhor olhou. Sou alguém que é olhado pelo Senhor. A minha divisa, Miserando atque eligendo, senti-a sempre como muito verdadeira para mim.” Aí o Papa Francisco avança, com a simplicidade que lhe é característica, para o coração do que é a vida cristã. Ser um pecador que se sabe perdoado, que se sabe vivo pela misericórdia do Senhor, que é sempre maior do que o pecado que possa desviar-nos do bem que desejamos e conduzir-nos ao mal que não queremos.
Fala aí o Papa, certamente, porém mais ainda o jesuíta, formado na escola dos Exercícios de Santo Inácio. Pois é exatamente o que esta experiência espiritual provoca e estimula no exercitante: apalpar toda a extensão do próprio pecado e sentir que este não lhe tira a vida, nem a capacidade de amar. Mas pela misericórdia de Deus, que o olha com compaixão e perdão, é chamado a ser servidor do Reino e da missão de Cristo.
Depois, com extrema candura, o Papa narrou sua vocação. O desejo estava ali, latente, no jovem argentino descendente de imigrantes italianos do Piemonte. Queria algo mais. Até que o Senhor o olhou nos olhos enquanto ele estava atrás de sua banca de impostos, agarrado ao dinheiro como Mateus, o publicano. Descreve com humor e vivacidade sua resistência. Agarrado ao dinheiro que dizia ser seu, repetia interiormente: "Não, não eu. Não posso deixar esse dinheiro que é meu”.
É claro que o dinheiro não precisa ser simplesmente o que denominamos vil metal. Pode ser mil coisas mais: prestígio, poder, arrogância, soberba. Mas sempre, sempre, será um apego que trava nossa caminhada e a totalidade de nossa entrega ao Senhor e ao serviço do Reino. Francisco sentiu essa resistência, fruto do seu pecado. E sentiu mais ainda a força da misericórdia do Senhor, que o olhou e venceu seu medo e apego. E assim começou sua vida na Companhia de Jesus, que o levou por muitos caminhos até o Vaticano.
É fantástico, porém, perceber que o mesmo foi sentido por Francisco ao ser eleito Papa e perguntado se aceitava a eleição. Respondeu: "Sou pecador, mas confiante na misericórdia e na paciência infinitas de Nosso Senhor Jesus Cristo, confundido e em espírito de penitência, aceito”.
Agora não havia mais a resistência primária dos tempos da juventude. A entrega da vida já fora feita. Mas como se trata de uma entrega que nunca termina de ser feita, Francisco teve que responder mais uma vez ao Senhor, entre surpreendido e algo temeroso. Aceitava porque sabia que a misericórdia divina é maior do que o pecado que constitui nossa mais profunda identidade.
E, por isso, somos pecadores, mas pecadores perdoados. Não pecadores condenados, pecadores torturados por uma culpa interminável que nos angustia e envenena. Pecadores que sentem paz e alegria ao ver que o Senhor supera nosso pecado com uma superabundante misericórdia.
Aos que se perguntam qual o segredo da perene e serena alegria do papa Francisco, que seduz e encanta jovens e anciãos, crianças e adultos, aí está: a consciência realística de ser pecador, mas um pecador perdoado, que experimentou a força da misericórdia do Senhor que o olhou com amor e o chamou a seu serviço. Assim, não há lugar para medo, mas apenas para uma entrega sempre maior e mais plena.

[A teóloga é autora de "O mistério e o mundo – Paixão por Deus em tempo de descrença”, Editora Rocco.
Copyright 2013 – MARIA CLARA LUCCHETTI BINGEMER – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.Contato: agape@puc-rio.br].
Reproduzido com autorização por e-mail da autora

Títulos mais acessados