quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Crato não é uma ilha de prosperidade

Um grupo político, centrado nas próximas eleições, escolheu um foco para jogar cobras e lagartos, e estilar seu veneno lento sobre o prefeito Ronaldo Gomes de Mattos e sua administração, esquecendo esse grupo político que o Brasil está vivenciando uma crise política e econômica sem precedente em sua história, trata-se de um momento de incertezas em todos os níveis governamentais e o município do Crato não poderia ser uma ilha de prosperidade.  Todos os profissionais analistas da área econômica do país apregoam, através da mídia nacional, que a crise do Brasil é um acontecimento catastrófico que vem atingindo todos os entes da federação e sobremodo o povo brasileiro.  É previsto que o setor público parou 60% de seus investimentos em obras e na manutenção dos serviços. Essa é uma crise que vem de cima para baixo, primeiro atingiu todos os segmentos de governo do federal ao municipal, para em seguida chegar ao povo abalando seu poder de compra.
É fácil gritar em praça pública, pelas redes sociais e imprensa regional para descarregar frustrações com o fito de impedir o surgimento de uma nova liderança.
O prefeito Ronaldo Gomes de Mattos tem sido forte e intrépido diante desse tsunami de acusações, principalmente quando se enuncia destemperadamente que esse é o pior governo do Crato. Quem diz isso é um desinformado e quer falsear, confundir e induzir a erros sobre a verdadeira história recente do município. A atual administração já fez muita coisa espraiada por todo o município e muita mais está sendo feito. Embora, como se disse, a crise atingiu também o Crato, por conseguinte há obras paradas a espera de recursos estadual e federal.
Preferível seria que esse grupo, que tem denotado, em visível transparência, fortes interesses políticos, elaborasse um programa de governo para o Crato do futuro, ou mesmo uma pauta com sugestões para que se possa administrar sem recursos fazendo frente as crescentes despesas e os seguidos declínios do FPM – Fundo de participação dos municípios > (federal) e o ICMS- Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços  > (estadual), que se compõem de impostos gerados pela indústria e comércio que também estão em queda de produção e vendas.
O momento é, ou seria, de coalizão, sem objetivar fins políticos, mas criar movimentos interpartidário e clamar apoio e ajuda das instituições superiores. Levantar o dedo e mantê-lo em riste para um único cristo é caçar a bruxa onde ela não existe. A crise é ampla, séria, avassaladora e inquietante para todos. Por isso o prefeito Ronaldo não deve ser um cristo, muito menos uma Geni, como diz Chico Buarte: “Joga pedra na Geni! Ela é feita pra apanhar! Ela é boa de cuspir! Maldita Geni!”
O sábio chinês Sun Tzu, que viveu 250 anos antes de Cristo, escreveu em leu livro Arte da Guerra, aprimorando a metáfora: “Se dois inimigos estão atravessando um rio numa tempestade, ajudam- se mutuamente, esquecendo-se de que são inimigos e agindo frente ao perigo. Até os inimigos podem trabalhar juntos numa situação de adversidade.”

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